SANTIDADE NÃO É TEATRO DO PECADO

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Já ouvi alguém dizer: eu não vou em igreja, lá só tem  hipócritas. Outro lhe disse. Muito bem , então há lugar também para você. O poder do pecado manipula o pecador para não crer na pessoa e obra de Cristo Jesus e ser liberto pelo próprio Deus.

Em um momento DE tentações dizem ao pecador que ele tem direito de ser feliz, ter prazer e tirar dos outros o que precisa, afinal ele também não tem, enquanto outros tem. Quando o pecador aceitar alegremente essa sugestão e pratica o mal, o próprio diabo o acusador lhe mostra como ele não foi feito por Deus ou mesmo para Desus. Esfrega em sua cara os pecados cometidos, e o pecador tem que concordar pois teve sua cota de prazer e participação.

A comunhão com Deus, pela fé de Cristo não é um desfile de pecadores que MOSTRAM sua capacidade de esconder seus pecados. É na verdade a declaração publica que confiam somente na justiça que recebem de Deus pela fé na pessoa e obra de Cristo Jesus. Suas ações, muitas vezes estão contaminadas pelo pecado ainda que sejam realizadas na igreja, pela igreja e para a igreja.

O poder do pecado perverte os objetivos divinos ridicularizando a fé obediente em Cristo Jesus como mera hipocrisia.[1] Sim, os cristãos estão conscientes de cada um de suas tentações e até pecados.[2] Se caem levantam, para a glória de Deus. O fato de falharem na obediência não os livra de continuar confiando  e praticando na justiça de Cristo na cruz e retomam a caminhada de fé não na perfeição, mas na graça divina. Por isso se esforçam para resistir as tentações dentro de si e a sua volta  com assistência divina.

Santidade não é perfeição humana, mas viver em comunhão com Deus Pai firmando sua fé “…que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;[3]E isso não é hipocrisia, é fé.

• Essa mensagem responde à pergunta: Parecer santo diante do próximo, significa ser santo diante de Deus?
• Aplicação para sua vida: Não permita dedicar maior esforço para parecer amadurecido na santidade do que ao de fato viver a maturidade no seu relacionamento com Deus Pai.

[1] Mateus 22:17-21 “Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.

E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Mateus o coletor de impostos, desprezado pelos judeus, mas discípulo de Jesus é nome do primeiro livro do Novo Testamento. Escrito por volta de 60-65 d.C. mostra que Jesus é o Messias esperado pelos judeus e que traz o Reino de Deus.

[2] Lucas 18:13,14 “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” Escrito por Lucas, um médico por volta de  59—75 d.C.   mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade.

[3] Filipenses 1:6 Carta do apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Filipos  quando estava preso por volta de 62 d.C.  demonstra que há alegria e não orgulho na existência humana diante do que Cristo  na vida do crente.