CULTURA DO PECADO E A CULTURA DA VIDA

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Se há uma expressão que causa controvérsias políticas e religiosas é a palavra PECADO. Fico com a impressão que cada um anda com várias plaquinhas escritas PECADO. Então saem dependurando essas plaquinhas nos mais diversos lugares, atitudes e escolhas. Outros vem logo depois e retiram tais plaquinhas, jogam no chão, pisam, gritam e colocam a placa em pessoas.  Realmente a balburdia faz virar uma “família onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão”.

PECADO é expressão religiosa, principalmente na fé cristã. Pecado é o poder que coloca o ser humano em rebelião contra Deus Pai o Criador. Todo dia o ser humano exige sua liberdade de desobedecer sem sofrer consequências práticas e o Criador permite tragédias de todos os tipos. E quando o Criador é desafiado, pela rebelião humana, certamente a guerra entre criatura e criador ficam na pauta da existência. O sol continua a brilhar diariamente e a chuva, seja demais ou de menos, rega a terra. Ainda há possibilidades de alegrias e prazer, mas o medo da morte, aterroriza o ser humano. Ela sinaliza inicialmente um fim aqui e agora e outro para a eternidade.

Em todas as culturas o poder do pecado se apresenta roubando a dignidade humana e o devido culto a Deus O Criador. O poder do pecado tirou o desejo natural da criatura reconhecer o Criador. Até mesmo um apóstolo da bíblia reconhece: “O bem que desejo fazer, não consigo, mas o mal está sempre  agindo mesmo em mim”[1]

O pecado, como um vírus, tira do ser humano a capacidade de perceber a ação divina e o bem que pratica o leva a pensar que tem direitos diante de Deus. O pecado mostrou seu poder quando romanos e judeus crucificaram Jesus o Cristo no esforço para sepultar a proposta divina de reconciliação com os pecadores pela fé. No entanto a ressureição de Jesus quebrou o poder da morte e iniciou nova cultura da vida reconciliada com Deus. Este é o evangelho de Jesus.

• Qual é a natureza do pecado?
• Tenha em mente a realidade do pecado como o poder de uma cultura e não apenas de atitudes.

[1] Romanos 7:15-21 “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.” Carta do apóstolo Paulo aos cristãos na cidade de Roma por volta de 58 d.C.. descreve a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que creem em Cristo.