PERDÃO PARA A OFENSA OU PARA O OFENSOR?
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Quem você já perdoou? Ou melhor, você perdoou a ofensa ou a pessoa? Pense bem antes de responder. Quando você perdoa, você trata com a ofenta que lhe foi feita ou com a pessoa que lhe ofendeu?
Esses dois aspectos são importantes. Cada uma dessas esferas exige uma atenção particular. Preste atenção!
Quando você perdoa a ofensa, um acontecimento, quer acreditar que “esquecendo” o fato sob a promessa dele não se repetir está tratando o problema de maneira superficial.
Na verdade está dando espaço para impunidade, irresponsabilidade do ofensor. É preciso encarar os valores morais envolvidos na atitude infratora. Quando se trata de um vício, por exemplo, promessas não são suficientes. Você precisa verificar o grau de confissão e arrependimento pelas atitudes do infrator. Se ele não chegou a essa consciencia precisará de providencias diferentes. Não se trata de meras punições mas de providencias para limitar os próximo incidentes.
Quando no entanto você perdoa a pessoa então vai considerar o grau de relacionamento que você tem com ela. Pais, filhos, amigos e desconhecidos exigem ajustes proporcionais á respondabilidade que une os envolvidos. Perdoar a pessoa é muito mais profundo do que meramente perdoar incidentes. Você está lidando com a própria fonte de imperfeições.1
Perdão é a ação de quem foi ferido. Ele tem marcas psiquicas e não escapará das reações físicas, psicológica, diante da pessoa que lhe causa sofrimento. Perdoar é arcar com o prejuizo causado pelo o outro. Perdoar é desistir de cobrar o devido prejuizo pelo que sofreu. O objetivo do perdão ou perdoar é manter aberta a porta para a reconciliação. O perdão em si é um preço alto que só pode pagar quem ama o outro a ponto de deixar aberta a porta para a reconciliação.2 Sem a perspectiva da reconciliação o perdão exige o sustento divino que só Cristo Jesus pode dar.3
Essa mensagem responde à pergunta: Você já percebeu a diferença entre perdoa a ofensa ou o ofensor?
Aplicação para sua vida: Quando Deus, em Cristo perdoa Ele foca no próprio ofensor. Só assim o ofensor pode confessar seu próprio pecado e prosseguir no processo da santificação.
1 Mateus 18:21-22 “Então Pedro, aproximando-se dele, Lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.”
2 Mateus 18:21,22 “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.”
3 Colossenses 3:13-14 “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.”