POR QUÊ O PAI NÃO INVADE?

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Você sofre com a demora das autoridades em tomarem providências contra as injustiças? Você já se surpreendeu com a demora da justiça divina? Quando você fizer a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos encontrará a seguinte frase: “…Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu… ”[1] Você dá autorizaçãoao Deus Pai criador para fazer-se obedecer na sua vida como Ele é obedecideo no céu. Isso não depende de você ter ou não alguma vocação religiosa.

A natureza humana não tem natural desejo pela à vontade de nosso Pai Celestial. Facilmente se deseja o próprio reino. Pedir que a vontade divina seja feita aqui como é feita no céu é retornar ao plano original lá no Eden.[2] Nosso primeiro pai, com sua desobediência, impôs sua própria vontade, e buscou estabelecer seu próprio reino, desonrando-lhe o nome. Como se dissesse: “Ele é o Criador, mas eu posso decidir o que é melhor para minha vida. Aqui Ele não entra!”

Na oração que Jesus ensina você, eu, cada discípulo de Jesus é chamado não apenas pedir mas agir de modo que a vontade de Deus seja feita aqui como ela é feita nos céu. Quer você coma, quer você beba ou faça outra coisa qualquer faça de modo a glorificar o Deus e Pai de Cristo Jesus.[3] No céu a vontade de Deus é feita com alegria, louvor, adoração e amor. Isso é bem diferente do reino humano onde a ameaça, a força, a tortura, espoliação, mentira e injustiça é o que sustenta aquele reino. Por isso é chamado de Reino do Mundo, Reino das Trevas.

Deus, Criador, Todo poderoso, dá á sua criatura o direito de dizer “sim” ou “não”. Ao voltar-se para Deus precisa devolver-lhe a glória que usurpou. Então autoriza: “Pai faça sua vontade aqui (na minha, na nossa vida) do mesmo modo como ela é feita no céu!” Esse Deus não invade porque Ele é Pai! Este é um relacionamento de amor entre um Pai e os filhos que desejam sua proximidade.

Notou como a oração do “Pai Nosso” dá nova perspectiva á comunicação com Deus Pai?. Essa é a oração do justo.[4] Leia o resto desta oração e tire novas perspectivas.[5]

• Resposta á pergunta: Para quê pedir que Deus faça Sua vontade na terra como ela é feita no céu?

• Exercício para a vida: A falar a oração do “Pai Nosso” verifique se está pronto a unirse a Jesus para realizar o que diz essa oração.

[1] Mateus 6:10 Mateus o coletor de impostos, desprezado pelos judeus, mas discípulo de Jesus é nome do primeiro livro do Novo Testamento. Escrito por volta de 60-65 d.C. mostra que Jesus é o Messias esperado pelos judeus e que traz o Reino de Deus.

[2] Genesis 2:15-17 “…Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Neste primeiro livro da Bíblia é narrada a criação, a relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.

[3] I Corintios 10:33 Entre 55 a 57/ o Apóstolo Paulo d.C. responde a 10 questões enviadas pelos cristãos na cidade de Corinto: espírito sectário, incesto, processos, fornicação, casamento e divórcio, ingestão de alimentos oferecidos a ídolos,uso do véu, a Ceia do Senhor, dons espirituais e a ressurreição do corpo.

[4] Tiago 5:16 “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Apóstolo, provavelmente irmão de Jesus, moderador da igreja de Jerusalém após Pentecostes fala com autoridade e sem presunção nos 108 versículos com 54 mandamentos.

[5] Mateus 6:9-13 “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal.” Mateus, discípulo de Jesus é nome do primeiro livro do Novo Testamento. Escrito entre 60-65 d.C. mostra que Jesus é o Messias pelos judeus que traz o Reino de Deus.

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