TEOLOGIA DE GATO OU DE CACHORRO?
Gato ou cachorro, qual seu animal preferido? Sem dúvida os cães, com seus alaridos, estrepolias, saltando sobre as pessoas para salda-las não tem a “classe”, o charme dos felinos. Os gatos são mais asseados, são mais discretos. Sem dúvida você tem sua preferência. Não há qualquer problema preferir um animal o outro. Agora falemos da atitude humana em relação a Deus.
Alguém utilizou a diferença entre esses dois animais aplicando á teologia, ao conhecimento de Deus[1]. O cachorro diz: “Você me acaricia, me alimenta, me abriga, me ama. Você deve ser deus”. O gato diz: “Você me acaricia, você me alimenta, me abriga, me ama, eu devo ser deus”. A partir daqui os dois mostram as diferenças entre cristão tipo cachorro e cristãos tipo gato.
Note que os dois animais são alvo do mesmo cuidado por parte do dono. No entanto a conclusão é completamente diferente. A característica mais acentuada do cão e do gato servem de ilustração para duas concepções teológicas do ser humano.[2] Um entende todo o cuidado como reconhecendo o dono como aquele a quem deve sua vida, como o seu dono, senhor e salvador. Já o outro interpreta todo aquele cuidado como se ele fosse digno, tivesse todo direito não aqueles serviços, mas aquele “culto”.
Algumas pessoas reconhecem, honestamente no seu íntimo que as boas dádivas e que recebem da vida, as oportunidades identificadas e aproveitadas vieram da parte de Deus. Reconhecem as próprias limitações e cultivam, com honestidade um coração agradecido. Isso não torna a vida mais fácil. Precisam sim trabalhar duro na devida administração do que recebem. Não acreditam que são melhor do que qualquer outra pessoa. Apenas identificam a existência de um ser pessoal, bondoso que também educa os que estão sob seus cuidados.
No entanto existem aquelas que acreditam terem direito a tudo, acima de todos. Apresentam seus sofrimentos, suas deficiências, quando as reconhecem, como direito de exigir tudo do mundo e de Deus. Constantemente reclamam dos desafios. Exigem que os outros facilitem sua existência. Considerando-se melhor ou inferior aos outros na verdade colocam sob uma ditadura emocional, moral cada um que vive á sua volta. No fundo acreditam que são dignas de todo cuidado e serviço dos outros. Isso é como ser alvo de algum culto. Sim, endeusam a sí.
O evangelho de Jesus é a boa notícia tanto para “cães e gatos”. Cada um precisa dessas boas novas.
- Esta mensagem responde á pergunta: Que exemplo é possível tirar da personalidade do cão e do gato para a espiritualidade humana?
- Tarefa para hoje: Note que tanto a “teologia canina” quanto a “felina” precisam de ajustes dados pela pessoa e obra de Cristo Jesus. Procure compreender melhor o Evangelho de Jesus.
[1] A TEOLOGIA DO CACHORRO E DO GATO. Este é o título de um livro, de Bob Sjogren e Gerald Robison, publicado no Brasil pela Missão Horizontes.
[2] Mateus 10:37,38 “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.”
Faça o download da Mensagem aqui
Podcast: Play in new window | Download